METÁFORA DE UM CAOS SILENCIOSO



" Dedicado à Flávio Alencar de quem eu extrai esse título tão expressivo do seu livro homônimo"



Pôr do sol da alma caído do sonho vão da vida,

Jaz inerte a esperança nessa estrada sem saída,

Por esse túnel sem luz, ( trafegar ás escuras é preciso)



Um pôr do sol de fim de tarde, vermelho crepúsculo...

Arde o sol diáfano da alma, mar e sol...

Areia desvanece a vida na palma da mão...



Tal como a vejo, tal como a desejo, tal como a idealizo...

Vida!... vida!... Vida!...

Daí-me trégua!

Vida! vida!

Légua após légua percorrida...



leva a água por suas vagas incertas

Na corrente do saber,

Entre as torrentes arrebatadoras das paixões humanas...

Leva o meu barquinho de papel jornal,

Nenhuma pretensão de nau...

Navegar? Talvez, (sem precisão alguma).

Naufragar? Certamente,

Num pôr de sol de águas profundas

A enterrar-se em águas claras que espelha o radiante sol,

Centelha panorâmica da paisagem surreal

Desses versos loucos a descrever a metáfora de um caos silencioso

Emergido de minhas profundezas como um monstro submarino.


por Leidivan Maldito

3 comentários:

  1. sergio disse...:

    o homem enraiza-se no mundo, e passa a intui-lo pelo entendimento gerando assim o conhecimento, e sendo assim sujeito do conhecimento, ele se torna corpo, que é concebida pelo figura do pensador.
    VAI LEIDIVAN VAI SER DIFERENTA NA VIDA. ( SERGIO )

  1. Anônimo disse...:

    VAI LEIDIVAN VAI SER DIFERENTE NA VIDA.

  1. Unknown disse...:

    meu caro amigo Leidivan um verdadeiro destruidor de causas e sonhos. estuprador de consciências

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