As vésperas do acaso
Todas as minhas vidas me cobram dividas que já prescreveram
Em cada manhã me abandono entre fúrias
E me desloco entre madrugadas
Geralmente durmo geralmente acordo
É de vez em quando sou mesmo
Estou as vésperas de me ver
Será dias dos finados ?
Ou outro feriado qualquer sem propósito
Saibam que minha vida não tem medo de morrer
Todas as minhas vidas me cobram dividas que já prescreveram
A vida passada não me abandona jamais
A vida presente faz questão de dizer que existe
A vida futura sempre me ameaça e diz que estar pra chegar
Escrevo para denunciar a mim mesmo e aos outros
Estou ás vésperas do acaso
Feliz do homem que se alimenta de sua fome
Enquanto os outros não comem nada eu simplesmente devoro tudo
JOÃO HENRIQUE
Assinar:
Postar comentários (Atom)
PERFEITA..................