METÁFORA DE UM CAOS SILENCIOSO
" Dedicado à Flávio Alencar de quem eu extrai esse título tão expressivo do seu livro homônimo"
Pôr do sol da alma caído do sonho vão da vida,
Jaz inerte a esperança nessa estrada sem saída,
Por esse túnel sem luz, ( trafegar ás escuras é preciso)
Um pôr do sol de fim de tarde, vermelho crepúsculo...
Arde o sol diáfano da alma, mar e sol...
Areia desvanece a vida na palma da mão...
Tal como a vejo, tal como a desejo, tal como a idealizo...
Vida!... vida!... Vida!...
Daí-me trégua!
Vida! vida!
Légua após légua percorrida...
leva a água por suas vagas incertas
Na corrente do saber,
Entre as torrentes arrebatadoras das paixões humanas...
Leva o meu barquinho de papel jornal,
Nenhuma pretensão de nau...
Navegar? Talvez, (sem precisão alguma).
Naufragar? Certamente,
Num pôr de sol de águas profundas
A enterrar-se em águas claras que espelha o radiante sol,
Centelha panorâmica da paisagem surreal
Desses versos loucos a descrever a metáfora de um caos silencioso
Emergido de minhas profundezas como um monstro submarino.
por Leidivan Maldito
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o homem enraiza-se no mundo, e passa a intui-lo pelo entendimento gerando assim o conhecimento, e sendo assim sujeito do conhecimento, ele se torna corpo, que é concebida pelo figura do pensador.
VAI LEIDIVAN VAI SER DIFERENTA NA VIDA. ( SERGIO )