O reflexo de eco em líquido bizarro,
Explode lento em sentimento podre escuro
De piado em bico raso, carne e barro.
É a leve pena da Deusa mística de paladar noturno.
Filha e luz da rocha em globos oculares
Cabeça adivinha dos sinistros mistérios
Devora egos em rastro frios dos ares
Reina fina paciência de nuvens em critérios.
Silêncio de olhos que observam fina capa d´alma
Jogo doentio de instinto natural do além-breve.
Terra, grau e galhos em neblinas se atrevem,
Falam por calma em corpo estático.
Ave solitária dentro da predadora sofisticada
Chamam-te Strigiformes ó Mocho-Diabo alado.
Não precisas de falatório, planetária nem Muscarias,
Esticada entre tal bailado, o que tu fazias?
São os olhos que apenas observam calados.
Talbert Igor