A Máquina

Dentro de mim.Nasce a rosa metálica e pagã,Indiferente e alucinada.Na urgente primavera dos mortos.Cresce a rosa apática sem afã.Covarde e distraída.Na tarde sem cor dos meus olhos.Parte a rosa arcaica e vã.Invisível e esquecida.Para a aldeia dos homens de sonhos roubados.A rosa paralítica e seu perfume solitário.Ferrugem nos nervos, espinhos nascidos pra dentroBeleza feita de sono, regada a chumboInquieta e indizível... Ofendida.
O que pode esconder o túmulo delicado das rosas?

FREITAS,Ronald. Intenções de Poesia
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