O RIO
Espinhos na carne
Vodu anestesiado
A dor:
Consciência indolente.
Ridículo e frágil
Fiozinho de existência
Esvaindo-se.
Incolor!
Passa como um rio
São menos águas
Erosão e areia
Margens alquebradas.
O rio é uma estrada
Cemitério de ilusões
Foz
Horizonte zero.
Desembocadura
Onde tudo é mar.
Não há sereia
Nem monstro
Há o abismo
No fundo...
08/11/ 2008.
Ivan santana
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