Intenções de poesia


[...]A chuva despertando o passado Inventa o amanhã que não quer chegar.Suas cores, ritmos e nomesSeu inatingível desejo de felicidadeQue estremece sobre o colo da menina morta.Agora é noite,E o sono dos dragões libertam borboletasQue agitam o silêncio E zombam dos dragões adormecidosSobrevoando a escuridão sem temer o fogo.Enquanto a pequenina aranha urde o assombroTece a luz do medo no céu espavorido das borboletas.Vôo de facas e ventos de amputaçãoA noite partida das borboletasNavalhas multicores, asas em transe.... e os dragões sonham com borboletas no liquidificador

por Ronald Freitas

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