FOTO: Olavo Saldanha
Lepras chamadas de gente
Presas em seus divinos prantos
Rangem seus dentes mancos
Aguardando o Deus Fome.
Ave ! ave! Faminem
Fome ,famintos
Mortos de fome
Vivos de fome.
Templos de tripas
Hóstias de lixo
Missas na rua
Vigários mendigos.
Ave! Ave! Faminem
A fome de viver
Morreu de fome
Mas, os famélicos ainda vivem com fome
Para esfaimar-se nas calçadas
Até que a fome morra de inanição.
Percebi, logo que vim até aqui pela primeira vez, que o seu estilo poético é completamente diferente do meu. Creio que isso seja uma demonstração de sua personalidade, ou da influência das leituras que você faz. Eu gosto muito de interagir com o 'diferente'. Quem sabe assim aprendo mais, embora eu ache q já tenha encontrado meu modo de escrever. Me agrada ler poemas de estilos diferentes do meu, tanto quanto de estilos parecidos. Tudo inspira.
Parabéns. abração
VALEU MEU CARO BRUNO.QUANTO AOS NOSSOS ESTILOS SÃO MESMO DIFERENTES É BOM. AMIGOS QUE POSSUAM ESSA CARACTERÍSTICA DO DIFERENTE COMO VOCÊ MESMO DISSE ENRIQUECE AINDA MAIS OS NOSSOS DIÁLOGOS.VALEU OUTRO ABRAÇO
A personalidade dele nada tem haver com oq ele escreve, claro q o estilo que ele escreve é um tanto quanto brutal, mas vc precisar ler as coisas doces que ele escreve também que poucos tem acesso. Pena que, poucos como eu, podem desfrutar desta maravilha literária, viva, diga se de passagem, que é João. Espero que um dia ele possa colocar a emoção para fora e crie coragem de colocar no blog algo COMPLETAMENTE DIFERENTE, de toda amargura que ele escreve. Ele só tem a carapuça de gente amarga, mas o coração é de um tamanho q nem sei oq dizer. Sou suspeita para falar, pq meu primo é genial. Te amo meu primo..
NESSA POESIA USEI UMA PALAVRA EM LATIM FAMINEM QUE QUER DIZER FOME.USEI A EXPRESSÃO AVE SAUDANDO COMO SE O FAMINTO PERTENCESSE A UM CULTO. A FOME É PERSONIFICADA CHEGANDO A CHAMA-LA DE DEUS FOME E ME PERMITINDO UMA LICENÇA POÉTICA NO GÊNERO.